segunda-feira, 24 de maio de 2004

Hoje vi-te Afonso ...
Desta vez sem novidades. Banal e apático como sempre. Acabadinho de acordar. Notava-se aquele cheiro típico de quem saiu da banheira há poucos minutos.
Chegaste e abancaste, ouviste e calaste. Não resmungaste.
Mas hoje é um dia diferente. Hoje só me apetece fazer declarações de amor às pessoas que gosto. E eu gosto de ti. Mais dos teus defeitos do que das tuas virtudes, mas gosto de qualquer forma, de qualquer maneira.
Gosto especialmente das tuas dúvidas, das tuas falhas, das tuas zoiras e das tuas indefinições.
Gosto de te ouvir dizer não sei, logo se vê, tem paciência, azar e outras coisas mais que não interessa agora.
Gosto das tuas palavras vãs, dos teus gritos, dos teus gestos teatrais e frases dramáticas.
Gosto do teu individualismo, de não veres mais longe do que os teus interesses e o teu bem-estar.
Gosto das tuas ideias pré concebidas para julgar o que está bem e mal.
Mas gosto acima de tudo, da tua ambição, das tuas máximas emblemáticas e da PDM que já faz parte da tua natureza. E que natureza...

Sem comentários: