quarta-feira, 26 de maio de 2004

Adeus

Quando saíste de ao pé de mim, não sei o que de ti ficou. Apenas sei que o teu sabor continua agarrado a mim e as tuas palavras coladas na minha memória.
Como é que eu vou esquecer esse olhar tão saturadamente sensual como é o teu quando me olhas?
Contigo, tudo me foi permitido, tudo me foi devido e de tudo fiquei impune, mas há um pedacinho de mim que acha que o melhor é desistirmos daquilo que nunca tentámos.
Ás vezes é preciso partir antes do tempo, arrumar as gavetas, limpar a alma e partir para o incerto.
A vontade de mudar é sempre mais forte.
No ar ficará a dúvida se fizemos bem ou mal, se foi ou não acertada a nossa escolha.
Tenho a certeza que fiz bem. Não podia ser de outra maneira.
E Tu? Ficarás com a certeza que gostei de ti na altura certa de um tempo que já passou.
Abibiadji!

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