domingo, 22 de agosto de 2004

PIPO

Tu és cor mas não te conheço o sabor...
És música mas não sei os teus acordes...
Quando falo contigo só me apetece dar passeios, andar de bicicleta, brincar com bonecas, soltar grandes gritos, rir perdidamente, pular em cima da cama e atirar-te com as almofadas, comer gelados, só para ficar com uns grandes bigodes brancos, andar descalça e com uma camisa tua (Gant!?) a correr desalmadamente atrás de ti, ao longo de uma grande casa branca, numa espécie de apanhada que ninguém perde e só se ganham sorrisos e gargalhadas.
Deixava já a minha condição preciosa de ser mulher e voltar a ser menina, outra vez.
E de repente perco os medos e só sou vontade. Vontade de olhar-te, ter sensações diferentes, cometer loucuras, ser insensata e não ter bom senso.
Tu és daquelas vontades bombásticas, inconscientes e perfeitamente despropositadas no espaço e tempo em que me encontro.
Mas és... Continuação de muita cor, sabor, musica, beijos, almofadas, olhares, passeios, praias, sonhos, sensações e loucuras.

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