quinta-feira, 27 de maio de 2004

Basta!

Hoje percorreu-me pela espinha um sentimento que já algum tempo não sentia. Daqueles que não se definem, que apenas sabemos que não é bom, que dá um grande nó na garganta e temos a certeza que merecemos tudo, menos senti-lo.
É incómodo, sufocante e avassalador. Dura o tempo suficiente para inquietar o espírito, toldar a alma e massacrar a emoção.
Assemelha-se a um furacão: chega, destrói e desaparece.
Rendi-me às evidências e aos factos, que tantas e tantas vezes quis mascarar por não me agradarem, por não irem ao encontro das minhas expectativas.
Agora só me resta fazer um balanço das perdas e danos, entregar as armas, limpar os destroços, enterrar o morto e tratar a ferida que é minha e feita de palavras infelizes e atitudes insensatas.
Tenho tanta pena de não ser dona e senhora da minha vontade...
Hoje senti-me mal... Amanhã será outro dia! Bem melhor. Tenho a certeza!

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