terça-feira, 27 de abril de 2004

Respostas às perguntas que nunca fizeste...


Vivermos como nos apetece sem pôr em causa os nossos objectivos de vida é uma grande prova de maturidade. A nossa infância é sempre boa de relembrar, mas não é mais do que uma etapa lúdica e pouco produtiva do nosso amadurecimento. Uma mão cheia de recordações felizes.


E querias que sempre fosse assim?
Temos que surpreender as nossas amizades (e quem nos quer bem) com anexos novos no nosso desenvolvimento intelectual para continuarem a gostar de nós. Ser-se previsível é o maior inimigo da criatividade sentimental (e das outras todas).


Não. Ser-se igual às outras é ser-se banal. Como aquelas tipas que têm o mesmo corte de cabelo da Madonna. Banal e infantil. Ser-se diferente requer um grande grau de inteligência, e sobretudo, de MATURIDADE.

Mas repara uma coisa: Os outros podem dar sugestões para a técnica de moldagem, mas quem molda és sempre tu.

Para finalizar digo-te apenas que penses na melhor maneira de viveres a tua idade em pleno, da melhor forma possível.
No assumir é que está o ganho.
Guarda a tua infância num álbum de boa tiragem, a tua adolescência numa prateleira acessível e age, interage, sê, vive, borra-te, na tua condição mais preciosa de ser quem és.

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