segunda-feira, 18 de outubro de 2004

Sapinho

Estás longe e nunca tiveste perto. Mas só de saber que estás longe do teu lugar, do teu povo, do teu País e da tua gente, dá-me logo vontade de apanhar o próximo avião e ir visitar-te. Levava-te comida tipicamente portuguesa, um galo de Barcelos e café delta para te sentires mais próximo dos teus.
Lembrei-me agora que não sei se gostas de café... Mas levava na mesma nem que fosse para eu beber.
Mas sei que não posso, que estás fechado a sete chaves algures no País de Sua Majestade e que não podes ver ninguém. Só isso me impede de rumar à aventura de te ir ver e fazer-te sentir mais perto.
Sei, também, que tu nunca falhas quando te propões a algo e quando traças objectivos não descansas enquanto não os atingir. E é talvez por isso, que tens a idade que tens e és o que és e fazes o que fazes. Estás como queres e a quase nada és obrigado. Por isso, sei que estás bem. Longe mas feliz e é só isso que me interessa.
E a bem da verdade e pela exacta lei dos contrários, para te sentires assim feliz (como sei que estás) eu terei obrigatoriamente de estar ao contrário, porque não estás (para mim) tanto como estavas e não és tanto como eras... Mas é por pouco tempo. Tu prometeste-me!

Sem comentários: