terça-feira, 15 de junho de 2004

A mim... passou-me ao lado

Todos notaram menos eu. Sabes, às vezes acontece. Não conseguimos atingir um determinado número de situações que são tão inacreditáveis aos nossos olhos, que achamos impossível poderem acontecer. Mas há sempre alguém ou alguma coisa que nos diz e nos faz ver que a verdade é exacta, nua e crua.
A verdade, de que te falo, é a verdade dos factos, não as verdades assentes em suposições como sempre fora as tuas em relação a mim.
Não me passou pela cabeça aquilo que estava a passar na tua. Estava longe de imaginar as tuas razões porque, para mim, não as havia.
Fiquei triste. É verdade! Não pela tua atitude (NÃO!) porque essa fica contigo e com a tua consciência mas sim, porque não tive a capacidade de perceber naquele momento que não sabes nada de nada, que estás convencido de qualquer coisa que não existe e que foste tão infeliz que até eu tive pena de ti. Pena da tua postura, dos teus números, das tuas raízes quadradas, das tuas somas subtraídas e dos teus medos naquele momento. Mas, essencialmente, de não continuar a pensar o que pensava de ti porque para mim tu eras um fora de série. Mas não és!

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