quarta-feira, 3 de março de 2004

Há momentos para tudo. A vida dá muitas voltas. Disto não duvido!
Sempre que procurei reter alguém mais tempo do que ele desejou, arrisquei-me sempre a perder a alegria, o amor pela minha vida e pela minha evolução. Sempre corri o risco e sempre me saí mal.
Não deixa de ser verdade que algumas pessoas passaram pela minha vida de uma forma muitíssimo intensa, mas também é certo que jamais as vou esquecer. Confesso que em alguns momentos as quis reter, como se a relação com elas fosse propriedade minha. Sofri e tive mesmo que as largar.
Hoje já não reajo assim. Será que cresci?
Cheguei à conclusão que nada neste mundo nos pertence. Tudo nos é oferecido por quem um dia no-lo tirará. Por isso, para não sofrer quando me retirarem mais alguma coisa, vou treinando o amor que me tenho.
Alguns idiotas chamam-lhe convencimento, o que é que eu hei-de fazer?
É que eu penso com a cabeça e com o coração e nunca pelas normas ou pelo medo de perder o respeito ou o amor daqueles a quem essas normas representam, como se lhes assistisse o direito de castigar ou absolver.
A mim Não!!!
Fartei-me e não tenho pachorra!
Será que estou a caminhar a passos largos para a velhice?


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