Recorte III
AO GNR DESCONHECIDO. Meu amigo GNR: tenho um favor a pedir-te... Sei que quando te ofereceste para ires para o Iraque a situação era bem diversa, sei que estiveste em Timor e nunca como nessa altura, ao te sentires respeitado e acolhido por esse povo irmão, sentiste o que era a tua missão. Sei que até já houve momentos em que acreditaste que sim, que era verdade, que talvez não fosse motivo, mas que existiriam armas de destruição maciça. Meu amigo GNR: é por isso que te faço este pedido. Para além e acima de te pedir que honres a nossa pátria, que possas mostrar o habitual respeito e facilidade de comunicação que os portugueses têm com os outros povos, peço-te que voltes vivo. Pois sei – e acho que tu já sabes também – que se um dia verteres sangue será, irremediavelmente, em vão. (Pedro Farinha)
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