domingo, 19 de outubro de 2003

E se te fosses foder?

Admiro a imbecilidade.
Não toda, mas a imbecilidade refinada, como uma puta da alta roda que se distingue das outras, pelo que cobra, mas que não passa disso mesmo, uma puta.
Admiro a imbecilidade dos que conseguem viver rodeados de imbecis e que nivelam a sua vida tão por baixo, que, qualquer frase plagiada de um livro de supermercado se torna num pensamento, num momento único, num exemplo, para os outros imbecis.
É uma imbecilidade requintada, mais ridícula que a imbecilidade inocente.
Teimam em ser imbecis, ridículos, cheiram o cú uns dos outros como rafeiros à espera de um osso.
Auto caracterizam-se.
Auto elogiam-se.
Tudo num circulo, felizmente restrito, porque qualquer um vindo de fora, podia desestabilizar a merda da imbecilidade das suas vidas.
Passam anos assim, vivem vidas assim, morrem assim.
Adoro a imbecilidade.
Não toda.
A refinada.
Faz-me rir.

Brain Damage

Para alguns: Quando falares, procura que as tuas palavras sejam melhores que o teu silêncio.

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